PARA ASSISTIR NAS FÉRIAS...

COMO ESTRELAS NA TERRA


Tive a oportunidade de assistir a este filme na faculdade e realmente ele é belíssimo. Perfeito para o exercício de uma nova reflexão sobre nossas práticas enquanto pais e educadores. 
Será que você já se perguntou o que há por trás de um rostinho distraído? Pense nisso.

Segue abaixo a resenha do filme, retirei lá do blog EDUCATUBE, que fez uma belíssima menção ao mesmo. Você que é professor e gosta de filmes educativos não pode deixar de passar pelo blog do José Antônio, por lá você encontra vídeos belíssimos.

Vamos à resenha?

"Taare Zameen Par é um momento mágico em que cinema e educação dialogam de forma poderosa e magistral.
A história se passa numa escola indiana, mas bem que poderia ser em qualquer parte do mundo e principalmente no Brasil.
Um menino diferente, portador de dislexia, que o impede de aprender no ritmo de seus colegas, mas com uma imaginação prodigiosa, principalmente para as artes, que por ser diferente é rotulado - primeiro pela família, depois pelos colegas, professores e toda a escola - como um aluno-problema. E como acontece, além da ficção, no mundo real, a escola, a família e a sociedade não estão preparadas ainda para lidar com as diferenças dentro de um processo igualitário, tampouco com a inclusão de forma efetiva, além da integração física. Inclusão requer, além de integração física em sala de aula, atendimento especializado em turno inverso, suporte e capacitação continuada ao professor do ensino regular, etc.
Sempre me pergunto, quando vejo filmes assim, ou ouço notícias sobre alunos, tidos inicialmente como problemáticos, sem a devida investigação da família e da escola, e já rotulados de alunos-problema:
- Quem desistiu de quem primeiro?
- O aluno de estudar?
- Os pais dos filhos, delegando à escola seu papel social de primeiro educador de uma criança?
- A escola, que muitas vezes simplesmente passa o dito problema adiante, a outra escola, sem assmir seu papel transformador, e assim sucessivamente, até que, enfim, é resolvido o problema, quando o aluno desisti de ambos: escola, família, educação, sociedade?
O filme, logicamente é uma metáfora da vida e da educação e existem, como nele retratado, ações e saudáveis intervenções, como do professor arte-educador, que é egresso de escola de educação especial e que sabe interagir com o alunado, usando arte, música, dança e outros recursos que fazem parte do imaginário infanto-juvenil.
Conhecer o mundo do aluno, para a partir disso, planejar ações efetivas de inclusão, não do aluno no mundo do professor, mas justamente o inverso, é um dos melhores caminhos a seguir...
Afinal, as aparências, muitas vezes enganam."
Elis Zampieri

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