Notícias sobre a greve dos professores no Estado do Rio de Janeiro

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A uma semana de completar dois meses de duração, a greve dos professores e funcionários da rede pública de educação no Rio de Janeiro parece não ter hora para acabar. Sem apresentar uma proposta concreta de reajuste salarial, o governo estadual viu a categoria decidir pela continuidade da paralisação na assembléia realizada na sexta-feira (15), apesar de ter se comprometido a enviar à Assembleia Legislativa (Alerj) um plano com as propostas para atender às reivindicações do movimento. Enquanto isso, cerca de 60 professores passaram o último fim de semana acampados em frente à Secretaria Estadual de Educação, no Centro do Rio.

Em rota de colisão com o governo estadual desde a parcialmente vitoriosa greve realizada em 2009, quando obteve conquistas como a inclusão dos professores de 40 horas no Plano de Carreira da categoria e a incorporação da gratificação do projeto Nova Escola aos salários, os servidores estaduais da educação vivem um momento de radicalização contra as políticas do governador Sérgio Cabral (PMDB).

"Quando assumiu o governo, Cabral se comprometeu a fazer uma série de mudanças", lembra Cláudio Monteiro, coordenador-geral do Sindicato Estadual dos Professores de Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ). "Essas promessas, no entanto, começaram a não ser cumpridas já no primeiro mandato", critica.

Apesar das conquistas da greve de 2009, a categoria não conseguiu um reajuste salarial real. "Nos empurraram goela abaixo o parcelamento do Nova Escola até 2015. Mas, na visão do Sepe, uma coisa é a incorporação da gratificação e outra coisa é o reajuste salarial real. O governo dizia que não iria misturar as duas coisas, mas, na prática, foi isso que se deu", conta Monteiro.

Os professores prometem não recuar se não houver uma proposta concreta de reajuste. "Desde fevereiro entramos num processo de realização de assembleias e mobilização da categoria ao mesmo tempo em que cobrávamos do governo uma proposta de reajuste. Sempre tivemos no horizonte a incorporação das parcelas do Nova Escola de uma só vez, até mesmo porque em 2015 não será mais o governo Cabral. Quando entramos em greve, em junho, não havia sequer uma proposta de reajuste prevista pelo governo para 2011, além da incorporação da parcela anual do Nova Escola", diz o sindicalista.

Fonte:  Rede Brasil  Atual
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1 Comentários

  1. OS PROFESSORES SÃO OS RESPONSÁVEIS PELA EDUCAÇÃO DE SEU FILHO, SÃO ELES QUE AJUDAM O SEU FILHO SER ALGUEM NA VIDA. VOCÊ RECONHECE A VITÓRIA DO FILHO, MAS NAO RECONHECE O SERVIÇO DO PROFESSOR QUE PERMITIU ESTA VITORIA. FALTA DE DINHEIRO NÃO PODE ALEGAR, PORQUE O QUE MAIS TEM É DESVIO DE DINHEIRO PELA FALTA DE ADMINISTRAÇÃO E IMPUNIDADE DOS CULPADOS. OS PROFESSORES RECEBEM SALARIOS MINIMOS E QUANDO FAZEM SUAS MANIFESTAÇOES POR SALÁRIOS SÃO AGREDIDOS VIOLENTAMENTE PELA POLICIA QUE NESTA HORA ESQUECE QUE TEM FILHOS NAS ESCOLAS. A PM BATE NOS PROFESSORES QUANDO ESTES FAZEM GREVE E ESQUECE QUE ELA (PM) TAMBEM FAZ E AINDA USANDDO ARMAS INDEVIDAMENTE, POREM NAO TEM NINQUEM PARA PRENDE-LOS.

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