Fim da Greve dos professores da Rede Estadual
















RIO - Reunidos na tarde de sexta-feira (12) no Clube Municipal, na Tijuca, os professores da rede estadual decidiram encerrar a greve que já durava 65 dias. Eles aceitaram o aumento de 5% proposto pelo governo estadual e aprovado na tarde de quinta-feira (11) pela Assembleia Legislativa. Inicialmente, a categoria pedia reajuste de 26%. 

Numa curta nota divulgada no fim da tarde de sexta, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) informou que as escolas estaduais voltarão a funcionar normalmente a partir da próxima segunda (15). A categoria ainda se manterá em "estado de mobilização" para acompanhar o cumprimento do Decreto 677/2011, que concedeu o reajuste, descongelou o plano de carreira dos funcionários administrativos e previu a incorporação da parcela de 2012 da gratificação Nova Escola em julho deste ano. 

Pela proposta aprovada pela Alerj, o reajuste de 5% será concedido aos cerca de 148 mil professores da rede estadual do Rio já no salário de setembro, que sai no início de outubro. O projeto segue agora para a sanção do governador Sérgio Cabral. 

Das 64 emendas propostas pelos deputados, apenas seis foram aprovadas. Uma delas prevê que a incorporação do Nova Escola será encerrada em 2013, dois anos antes do que previa a lei original. Além disso, os servidores que estão em greve não terão o ponto descontado. 

A Alerj também aprovou reajustes de até 116% para os servidores administrativos da Educação e recomposição de 5% para o pessoal da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec). 

Comentários: 

Nós não "aceitamos" os 5% de reajustes, o que constatamos é que nossa luta é desigual. 

Tod@s sabem que o governo poderia dar muito mais, tem caixa para isso. 

Tod@s sabem que a luta é justa, mas a verdade é que o governador MENTE, ENGANA, DESVIA e tem a maioria na ALERJ. 

Somos uma categoria desmobilizada ainda, cheia de problemas, mas guerreira. 

Temos companheir@s dos quais muito nos orgulhamos, mas é IMPOSSÍVEL pedir mais sacrifícios do que os que foram feitos. 

No momento, não houve outra saída a não ser recuar. 

De qualquer forma, não pensem que desfizemos nossas trincheiras. Saíamos fortalecidos e vamos para nossa luta diária de cabeça erguida e cert@s de que lutamos tudo que nos foi possível.

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