E O PROFESSOR, COMO ANDA?

"...A aula da Érica não é bagunçada...
Mas tirando essa mestra, 
os demais até que tentam, mas poucos conseguem..."
                                                                         Thomas



O que fazer diante dessa situação?  

Estava lendo as reportagens de Julio Furtado e Vasco Morretto na Revista Aprendizagem e   os dois autores mostraram-se preocupados como mesmo aspecto: O papel do professor nos tempos atuais. Ressaltam que muitas são as mudanças socioeconômicas, regionais e mundiais que temos vivido e que todas essas mudanças atingem o ato de educar.
Vasco Moretto afirma que  o professor vive em constante pressão, pois de todos os lados recebem afirmações de que a Educação vai mal e que há a necessidade de mudanças, mas, muitos esquecem de ressaltar e de "avisar" ao professor que mudanças são essas. O que é preciso  mudar? Por que mudar? São perguntas que constantemente se fazem presentes na cabeça dos professores de nossa geração.
Partindo desse princípio Julio Furtado nos diz que  é compreensível o nível de insegurança que os professores vivem, professores e pais também,  pois são eles os principais agentes dessa tão nobre e complexa tarefa de educar. Segundo o autor, o professor hoje tem ocupado lugar de destaque no cenário de reconfiguração educacional. E esse destaque se dá, por causa das mudanças ocorridas na estrutura familiar, mudanças essas que não nos permite afirmar quem exerce o papel de educador em casa, muitos são os que tem exercido esse papel... avós, tios, primos, irmãos mais velhos...

Na escola quem educa é o professor. Ele é referência, quando se pensa na Instituição Escola e por isso, não podemos deixar de ressaltar que cada vez mais, se exige que ele exerça além do seu papel  exclusivo de ensinar conteúdos. 

Aqui está a grande questão, pois como nos diz Julio: O professor se torna educador quando sente as dificuldades de estarmos vivendo tempos de mudança. E ressalta que para conseguirmos vencer essas questões necessitamos compreender a necessidade de alinhar nossos sentimentos, pensamentos, o que falamos e o que fazemos. 



"Ser professor é crescer como pessoa 
através da ação profissional 
e melhorar como profissional 
através da ação como pessoa."
                                                           Júlio Furtado

Vasco Morreto por sua vez, afirma que não se pode mudar por mudar. É preciso manter o foco nas consequências das mudanças. Se não tiver certeza dos novos rumos a seguir ou se não estiver preparado para as mudanças, talvez seja melhor fazer bem o que sempre fez se preocupando é claro, em alcançar as competências necessárias para novas situações complexas a serem enfrentadas. Para concluir seu pensamento MORETTO, nos fala sobre algumas dimensões da educação que mereciam mudanças. São elas:



FUNDAMENTOS EPISTEMOLÍGICOS

Nos levam a questionar o que seja o conhecimento socialmente construído. Seria ele uma descrição de mundo ou uma representação de mundo?


FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS
Está diretamente ligada aos fundamentos epidemiológicos e se refere a ação do professor. A aula será reflexo da epistemologia do professor. Se ele acreditar que o mundo é algo pronto a ser descrito ele assim ensinará, utilizará a linguagem da descrição: _ "a ilha é... " Mas, se sua visão for de que o conhecimento é uma representação do mundo sua linguagem será outra: _"conceituamos ilha como..."
Esse segundo foco busca a mudança da metodologia do professor. (não seria esse o caso dos professores do Thomas?!) 

FUNDAMENTOS ÉTICOS

Esta dimensão precisa ser buscada pois seu foco é fazer com que valores sejam transformados. Onde o ser possa se sobrepor ao ter, onde ser honesto deixa de ser vista como sinônimo de ser trouxa, onde o sonhador deixe de ser motivo de gozação e menosprezo... onde o professor possa realmente se perguntar:" _Que cidadão eu quero formar e o que posso fazer para tornar isso real?".  Sem achar que isso seja uma grande utopia... e  principalmente onde a ESCOLA possa acreditar que:



 "gente de verdade só pode ser formada por gente de verdade 
e é esse talvez o maior desafio dos professores: 
tornar-se cada vez mais gente de verdade".
Julio Furtado



Fonte:
Revista Aprendizagem: ano 3 nº15/2009
Vasco Morreto: 
O dilema do educador
Júlio Furtado
Limites e horizontes
do papel do Educador




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1 Comentários

  1. Ola querida.....desculpe por so vir aqui hoje, mas recomeço de aula não é facil neh?????? que bom que gostou do meu blog e volte sempre que quiser ok????serei sua seguidora porque tb gostei muito do seu espaço...bjs

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