A importância do Planejamento na Escola

Já comentei aqui no blog sobre a importância do planejamento na escola, um tema que nunca se esgota. Como educadores, é essencial revisitá-lo constantemente para ajustar e aprimorar nossas ações.

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Planejar é organizar. Quando planejamos, definimos como as ações ocorrerão e compreendemos os motivos para que aconteçam de uma determinada forma e ordem.

Na escola, o planejamento deve começar pela equipe administrativa, responsável por direcionar as ações de professores, coordenadores e demais funcionários. Uma gestão que enxerga a escola como uma engrenagem em movimento facilita a integração dos colaboradores, permitindo que todos sigam o planejamento com fluidez.

Com o planejamento da gestão em dia, cabe ao coordenador organizar a dinâmica interna. Esse profissional é responsável por gerenciar grande parte das atividades escolares, como projetos, eventos, atividades extracurriculares e permanentes do Projeto Político Pedagógico, além de reuniões com pais e outros eventos que mantêm a escola viva e em constante movimento.

O coordenador organiza essas ações e frequentemente as desenvolve em parceria com o corpo docente, que está diretamente envolvido no processo. Afinal, os professores, na linha de frente com os alunos, são peças-chave na execução do planejamento.

 

Quando o professor planeja suas ações em sala de aula, ele conecta as demandas do currículo às diretrizes da gestão escolar. Essa antecipação organiza as atividades, permitindo que façam sentido tanto para os estudantes quanto para os próprios educadores. Além disso, o planejamento favorece a integração entre temas e projetos, promovendo uma abordagem transdisciplinar que enriquece a aprendizagem.

É importante lembrar que, além do currículo, o professor também lida com comportamentos que podem desviar o foco das aulas. Um bom planejamento auxilia a lidar com essas situações, permitindo ajustes conforme as necessidades da turma. Dessa forma, a escola como um todo ganha em organização e qualidade, garantindo que o aprendizado permaneça no centro do processo educativo.

 
Vanessa Vieira
Professora e Pedagoga


Vamos falar sobre Leitura na Infância

 Uma breve conversa sobre a leitura na Infância

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As aulas estão retornando, a animação e a ansiedade pelas novidades está o mais rápido possível. Os Educadores cheios de ideias e ávidos para colocá-las em prática. Enfim, uma festa está acontecendo na escola, que volta a ganhar vida com o retorno das crianças. 

Neste momento, que também é hora de planejar, torna-se importante voltar as reflexões para a importância da leitura na escola. Muitas vezes enxergamos a leitura como poto de partida para as atividades que se seguirão. Por exemplo, um livro que fale sobre identidade para iniciar todo o trabalho de identidade que se faz ao longo deste primeiro momento de contato com as crianças. Está errado? Não! 

Ocorre, porém, que quando falamos de Leitura na infância, precisamos ir além da leitura com fins pedagógicos. Devemos pensar na no livro, como algo que gere prazer e que estimule a imaginação. Voltar nossas ideias para obras em que sejam lidas e ponto final. Está tudo bem, não querer comentar sobre. Ler para viajar e imaginar, com o escritor e o ilustrador.

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Imagem de Hermann Kollinger por Pixabay

Há quem pense que na escola, por conta de todas as demandas, este tipo de leitura não se encaixa e é aí que mora o equívoco. Pois é na escola que este tipo de leitura deve ter todo espaço possível. Ela pode estar presente, no início da aula, no término de uma atividade, no intervalo, quando os estudantes são convidados a visitar a sala de leitura/Biblioteca ou até mesmo como tarefa de casa, desde que o aluno tenha a oportunidade escolher o que lerá e como lerá. 

Criar momentos de contato com o livro no dia a dia da escola, é essencial para a formação do hábito de leitura na infância. E quando conseguimos despertar na criança este desejo, facilita o alcance  da família e da comunidade onde se localiza a escola. 

Assim, pensemos neste início de ano na importância dos cantinhos de leituras, das salas temáticas, das contações de histórias e da organização da Sala de Leitura. Nossos estudantes merecem ter contato com o universo literário e nós, professores, temos a chave das portas que lhe darão este acesso. 

 Pense nisto! 

Voltemos a falar de Educação

 

Retorno a este blog depois de um longo tempo sem visitá-lo. Confesso que tive vontade várias vezes, porém não estava preparada. Precisei me reinventar para voltar a falar de Educação e acredito que agora, continuo sem estar pronta, mas consigo respirar melhor e enxergar com mais clareza, coisas que antes, ficavam obscuras. 

Não perdi minhas convicções sobre a arte de educar, não foi isso. Falo do processo de entender qual era o meu lugar na escola e como eu conseguiria colocar em prática tudo aquilo que meu coração de educadora pedia! 

Me encontrei!!! E agora posso retornar e compartilhar com vocês minhas experiências e trocar ideias! Espero que gostem e que a conversa daqui para frente seja proveitosa! 

Até breve! 


Conjugando o verbo Educar

Por Vanessa Vieira

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Educar é um verbo que podemos conjugar em vários tempos. Um tema que mesmo quando não queremos, ou sabemos, está entre nossas conversas. E que define os objetivos últimos de nossas atitudes. 

E é por isso, por ser tão variável que nos gera tantas discussões. Pensamos em educação entre pais e filhos, filhos e parentes, filhos e sociedade, filhos e escola, dentre muitas outras relações... Mas entre tantos podemos resumir estes ramos em Educação para viver em sociedade, aquela que aprendemos em casa antes  de ingressarmos na escola e Educação Instrucional, aquela que aprendemos na escola, que tem como objetivo ampliar nossa vivência social, além de nos fazer conhecer o que  esta mesma sociedade vem produzindo ao longo dos tempos. 

Penso então, que estas sejam as funções da família e da escola, respectivamente, quando abordamos o tema educar. Mas ocorre ainda que nem todas as pessoas foram estimuladas a pensar no sentido educativo de seu existir. ( você já pensou sobre isso?)

Muitas vezes as pessoas apenas vivem e vão cumprindo os deveres que a sociedade lhes impõe e por isso, um ramo importante da educação, que é a autonomia do pensamento, fica fragilizado. E como sabemos, quem pouco pensa, pouco age e se age acaba sendo levado por pensamentos de outros... E que outros são estes??

Um sociedade que não conhece sua própria história, que se acostuma a agir partindo do que ouve ou até mesmo do pouco que lhe é mostrado, que decide por A e depois se volta para o B... e Está preparada para educar seus filhos? 

Vi muitas pessoas nas ruas de nosso país neste fim de semana. E não tiro deles o direito de se manifestar, de dizer seus desejos. Mas infelizmente sei que pouquíssimos que ali estavam sabiam o que de fato aquela atitude representava. 

Muitos pedidos foram feitos, mas será que estas pessoas pensaram sobre o significado real destes pedidos? Que lado da história deste país as pessoas estão conhecendo?

Pedir o fim da corrupção é pedir primeiramente por mais educação e valores!!! E qual o valor estas pessoas dão às escolas e os professores de seus filhos? Que sentido eles veem nesta instituição? Será que algum dia sentaram com os seus para dizer o porque de uma atitude estar certa ou errada? Ou será que são como aqueles que correm para furar as filas dos bancos, que recebem troco a mais e, desejavelmente,  fingem não ter percebido. Ou mesmo, quando a coisa aperta recorrem àquele amigo que está lá na câmara de vereadores... 

Será que estas pessoas pensaram onde temos que cavar para começar a curar esta doença da corrupção? 

Eu iria pra rua sim, se eu soubesse que o meu país sabe o que está reivindicando ou mais que isso, se o meu país quisesse saber mais sobre o que está acontecendo ali logo em baixo de seus nariz. Mas eles não querem enxergar isso. Preferem atalhos...

Desculpem, mas pensar com a cabeça dos outros não é pensar certo, como bem nos disse Paulo Freire! Para agir sobre esta sociedade precisamos compreendê-la e isso é um esforço diário de todos nós. 

Utopia!? De certo que sim, mas  para além disso, um pensamento voltado para um sentido da educação. O sentido de cidadania! 

Pense nisso! 



Dica de leitura: O menino que quase morreu afogado no lixo.

Olá, pessoal!

Hoje vim compartilhar com vocês uma leitura que fez sucesso lá na minha turma. O menino que quase morreu afogado no lixo. Um livro escrito por Ruth Rocha. 

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Título: O menino que quase morreu afogado no lixo | Autora: Ruth Rocha | Ilustração: Alcy |
Editora: Quinteto Editorial ( Coleção Camaleão) | Ano: 1999 | Páginas: 32

Escolhi este livro para uma leitura deleite e quando comecei a ler a história as crianças estavam sentadas na rodinha, mas parecia não se ligar muito na história. Mas tudo mudou a partir da terceira página. quando olhava para eles aqueles olhinhos que antes estavam desacreditados começaram a ficar curiosos e logo logo todo mundo foi se ajeitando do jeito que dava (deitando, apoiando no amigo...) para ouvir tudinho e não deixar escapar nenhum detalhe. 

O livro conta a história de Ronaldo. Os pais do menino precisam viajar e o deixam com a empregada durante o dia e com a  avó durante a noite. Mas além de comilão, Ronaldo é muito preguiçoso e acaba fazendo uma bagunça generalizada. E com isso acaba aprendendo uma grande lição. 


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Como educadora encontro no livro muitas lições, mas fico feliz de tê-lo escolhido como leitura deleite. As lições que ele nos traz acabaram chegando naturalmente para nossa turma. E essa foi a parte mais interessante. 

Por isso deixo a dica para você professor que ainda não conhece. 
Vale a pena ler com os alunos! 

Vanessa Vieira

Água: cada gota conta!

Olá gente!

Pois é! O dia Mundial da água já se foi. Mas em tempos como o nosso, falar da água, do meio ambiente e da importância de cuidarmos de nós e do que é nosso, está cada vez maior. Não é verdade!?
 
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Por isso, esta semana lá na escola estamos falando sobre a grande história da água. Juntos estamos aprendendo o que devemos fazer para cuidar do planeta onde moramos e também estamos pensando sobre aquelas atitudes que são prejudiciais à nossa saúde e à nossa terra. 

Para começar nossa conversa ouvimos a linda música entoada pelo grupo Palavra Cantada que se chama A grande história da água. Veja e ouça:



Depois vimos um planeta triste e um planeta feliz e começamos a pensar o que poderia ter deixado os planetas daquele jeito e olha só o que descobrimos...

Ed. Infantil

Ed. Infantil




































É! A gente viu que a água é um bem muito importante para nossa vida. Por isso, temos que cuidar com carinho de cada gota que usamos. Veja como cuidamos de nossa gotinhas...Isso Mesmo, fechando bem nossas torneiras e não desperdiçando água! =D


Ed. Infantil
Ed. Infantil






































E aí, estão gostando de nossas experiências. Logo, logo tem mais! 

Professora Vanessa Vieira

Contagem Regressiva


Olá pessoal! 

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Já estão prontos para o retorno!? O carnaval já vem chegando aí e depois que ele passar... Estaremos de volt às nossas escolas e o blog Educar para Transformar também retomará suas atividades! E ai, estão animados!? 


Conte-nos o que você andam fazendo neste restinho de férias! 
Beijinhos!


Vanessa Vieira

O que me fez voltar atrás, para seguir em frente!?

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tradução da frase: "Encontre tua inspiração"
2014 passou como um vento, pelo menos por aqui. Confesso que senti na pele o frio intenso deste vento. O inverno foi bem gelado e por isso quase desisti deste cantinho. Mas não exclui o blog, nem deixei de olhá-lo. Apenas não tinha condições de postar ou falar algo que fosse realmente significativo para nosso aprendizado. Sim, Sempre aprendi muito com este blog! 

Acredito que falar de Educação requer prontidão, estado de alerta e minhas anteninhas andaram desligadas por algum tempo. Acho que passei por aquele buraco negro que todo educador um dia passará...

Mas não! Não desisti e não desistirei de falar e fazer acontecer a Educação. Seria covardia demais comigo. Repito Comigo. E repito porque eu porque eu realmente acredito e sei o quanto podemos alcançar quando botamos fé no poder de transformação da Educação. (utopia ou não, é este meu pensamento. mesmo depois de tantas desilusões!)

Papo de Pedagoga, podem dizer, não ligo! Sou formada em Pedagogia sim, mas antes disso, ou melhor, além disso, sou professora, lido diariamente com crianças e encontro no olhar de cada uma  delas o motivo para estudar mais, aprender mais, me esforçar mais. 

Algumas vezes não consigo, primeiro porque sou um ser humano todos os outros e segundo, porque meu perfeccionismo, mais forte que eu, me trava e deixa meu carrinho às vezes estagnado. Eis então mais uma necessidade da existência deste blog aqui. Além de Transformações um desabafo.

E é bem neste sentido que procurarei conduzir este espaço a partir de agora. Assuntos de crescimento profissional sim mas junto a isso uma discussão saudável sobre nosso crescimento espiritual. E por favor não confundam espiritualidade com religiosidade. Pois são duas coisas completamente diferentes e na próxima postagem, vocês que ainda não me entenderam conseguirão entender o que  e do que eu estou falando. 

Por enquanto deixo aqui uma evidência de meu retorno ao Educar para transformar e minhas saudações de ano novo a todos vocês professores, pais, amigos e colegas que me acompanham. 

Um abraço grande! 
Vanessa Vieira

Poema infantil: Leitura em Ação



 
O dia se alegra
quando um livro 
chega às mãos 
de uma criança.

Quando ela se põe a lê-lo
com ou sem convenções
um novo mundo se faz.

A imaginação se aflora
a abre espaços para 
personagens
que sendo um só
se fazem muitos
pelas diferenças
que cada criança tem.

Imaginar é:
projetar
sentir
planejar

Criança que lê
Adulto que faz.

Criança que cria
Adulto que ensina.

E assim, se faz
um mundo leitor.

Vanessa Vieira 

Natureza é vida, vida que refaz!"

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Hoje gostaria de conversar com vocês sobre o Meio Ambiente. Não sou formada em ciências e também não totalmente letrada nestas questões, por ser este um espaço de reflexão creio que seja essencial compartilhar com vocês minha percepção sobre o tema. 

Há um mês, mais ou menos, iniciei um curso sobre Alfabetização Ciêntífica. O Curso é baseado nas considerações feitas pelo Professor Aticco Chassot em seu livro Alfabetização Científica. E dentre muitas questões abordadas tanto no livro quanto no curso uma que vale muito a pena ser ressaltada aqui é exatamente a questão do "domínio" das ciências.

Não se assustem com a palavra domínio, quando a menciono desta forma estou querendo dizer da necessidade ressaltada nos dois trabalhos, de que nós enquanto  cidadãos conheçamos com propriedade os porquês das ciências que estão diariamente em nosso dia. Que, de fato, deixemos espaços em nossas casas, comunidades e escolas principalmente, para que elas sejam vistas de forma ampliada, contextualizada e significativa.

Mas, por que falar sobre Ciências às vésperas do dia 5 de junho. Mais um "clichê"? 

Pode ser que sim e pode ser que não. Depende da forma que eu e você agiremos depois desta nossa conversa.  No meu caso escolhi este dia, por ser um dia voltados às reflexões e, que portanto,  é requeridamente um dia a partir do qual se espera mudanças... E você!?Pensou o que fará com esta informação?

Será que já paramos para pensar que nós também somos a natureza? Às vezes penso que isso foi esquecido. Fomos construindo nossas casas, criando nossas leis,  nossos gados e terras, e esquecemos de cuidar da natureza, da nossa natureza de estar e fazer farte deste ambiente que tanto falamos, mas pouquíssimas vezes consideramos como algo ao qual pertencemos. vejo muitos estudos falando sobre o ambiente como algo a parte de nós. E penso que seja por isso que estejamos enfrentando tantos probemas com nosso planeta. afinal, quando sentimos que pertencemos á algum grupo, ou quando temos algo nosso, por "natureza" nossa opção é cuidar, zelar... Percebem!?

Ouvi uma música do grupo Palavra Cantada esta semana (A grande história da água)  que muito me fez refletir. Ela diz assim.:

"Natureza é vida, vida que há nós
Que há em nossos país e nossos avós
Natureza é mais que plantas e animais
É upura vibração que se refaz"

Será que é desta maneira enchergamos e vivemos em nosso ambiente?  Deixo aqui a reflexão. 


Segue o vídeo com a música completa. 




Abraços
Vanessa Vieira